A espironolactona é indicado no tratamento da hipertensão essencial (aumento da pressão arterial sem causa determinada), distúrbios edematosos (relacionados a inchaço), tais como: Edema e ascite (acúmulo de líquido dentro do abdome) relacionados à insuficiência cardíaca congestiva (quando o coração torna-se incapaz de bombear sangue em quantidade suficiente para suprir as necessidades do corpo), cirrose hepática (perda importante de células do fígado e comprometimento de suas funções) e síndrome nefrótica (doença renal que leva à perda de proteína na urina), edema idiopático (inchaço sem causa aparente); como terapia auxiliar na hipertensão maligna (tipo grave de pressão arterial elevada). a espironolactona é indicado na prevenção da hipopotassemia (diminuição dos níveis sanguíneos de potássio) e hipomagnesemia (diminuição dos níveis sanguíneos de magnésio) em pacientes tomando diuréticos. a espironolactona é indicado para o diagnóstico e tratamento do hiperaldosteronismo primário (aumento dos níveis sanguíneos de aldosterona – hormônio renal – sem causa aparente) e tratamento pré-operatório de pacientes com hiperaldosteronismo primário. a espironolactona atua como diurético (aumenta a eliminação de água através da urina) e como anti-hipertensivo (diminui a pressão arterial) por este mecanismo. Adultos a dose diária pode ser administrada em doses fracionadas ou em dose única. Hipertensão Essencial Dose Usual de 50 a 100 mg por dia, que nos casos resistentes ou graves pode ser gradualmente aumentada, em intervalos de duas semanas, até 200 mg/dia. o tratamento deve ser mantido por no mínimo duas semanas, para garantir uma resposta adequada do tratamento. a dose deverá ser ajustada conforme necessário. Doenças Acompanhadas por Edema a dose diária pode ser administrada tanto em doses fracionadas como em dose única. Insuficiência Cardíaca Congestiva Dose usual de 100 mg/dia. Em casos resistentes ou graves, a dosagem pode ser gradualmente aumentada podendo variar entre 25 mg e 200 mg diariamente. a dose habitual de manutenção deve ser determinada para cada paciente. Cirrose Hepática Se a relação sódio urinário/potássio urinário (Na+ / K+ ) for maior que 1 (um), a dose usual é de 100 mg/dia. Se essa relação for menor do que 1 (um), a dose recomendada é de 200 mg/dia a 400 mg/dia. a dose de manutenção deve ser determinada para cada paciente. Síndrome Nefrótica a dose usual em adultos é de 100mg/dia a 200mg/dia. a espironolactona não demonstrou afetar o processo patológico básico, e seu uso está aconselhado somente se outra terapia for ineficaz. Edema Idiopático Dose habitual é de 100 mg por dia. Edema em Crianças a dosagem diária inicial é de aproximadamente 3,3 mg por kg de peso administrada em dose fracionada. a dose deverá ser ajustada com base na resposta e tolerabilidade do paciente. Se necessário, pode ser preparada uma suspensão desintegrando (triturando) os comprimidos de espironolactona da seguinte maneira: a espironolactona 25 mg: desintegrar 1 comprimido em 2,5 mL de água filtrada ou potável ou em 2 gotas de glicerina adicionada de 2,5 mL de água filtrada ou potável, formando uma suspensão de 10 mg/mL. Esta suspensão pode ser administrada adicionada de líquido com sabor no momento da ingestão pelo paciente. a espironolactona 50 mg: desintegrar 1 comprimido em 5 mL de água filtrada ou potável ou em 2 gotas de glicerina adicionada de 5 mL água filtrada ou potável, formando uma suspensão de 10 mg/mL. Esta suspensão pode ser administrada adicionada de líquido com sabor no momento da ingestão pelo paciente. a dose (em mL) a ser administrada ao paciente deverá ser estabelecida de acordo com a indicação médica. Tal suspensão é estável por 30 dias quando mantida em local refrigerado (2°C a 8°C). Hipopotassemia/ hipomagnesemia a dosagem de 25 mg a 100 mg por dia é útil no tratamento da hipopotassemia e/ou hipomagnesemia induzida por diuréticos, quando suplementos orais de potássio e/ou magnésio forem considerados inadequados. Diagnóstico e Tratamento do Hiperaldosteronismo Primário a espironolactona pode ser empregada como uma medida diagnóstica inicial para fornecer evidência presuntiva de hiperaldosteronismo primário enquanto o paciente estiver em dieta normal. Teste a Longo Prazo a espironolactona é administrado em uma dosagem diária de 400 mg por 3 ou 4 semanas. a correção da hipopotassemia e hipertensão revelam evidência presuntiva para o diagnóstico de hiperaldosteronismo primário. Teste a Curto Prazo a espironolactona é administrado em uma dosagem diária de 400 mg por 4 dias. Se o potássio sérico (sanguíneo) se eleva durante a administração de espironolactona, porém diminui quando é descontinuado, o diagnóstico presuntivo de hiperaldosteronismo primário deve ser considerado. Tratamento Pré-operatório de Curto Prazo de Hiperaldosteronismo Primário Quando o diagnóstico de hiperaldosteronismo for bem estabelecido por testes mais definitivos, a espironolactona pode ser administrado em doses diárias de 100 mg a 400 mg como preparação para a cirurgia. para pacientes considerados inaptos para cirurgia, a espironolactona pode ser empregado como terapia de manutenção de longo prazo, com o uso da menor dose efetiva individualizada para cada paciente. Hipertensão Maligna Somente como terapia auxiliar e quando houver excesso de secreção de aldosterona, hipopotassemia e alcalose metabólica (diminuição da acidez do sangue). a dose inicial é de 100 mg/dia, aumentada quando necessário a intervalos de duas semanas para até 400 mg/dia. a terapia inicial pode incluir também a combinação de outros fármacos anti-hipertensivos ao espironolactona. Não reduzir automaticamente a dose dos outros medicamentos como recomendado na hipertensão essencial. Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.